abr 06, 2018 Cíntia Gomes Destaques, Veículos Comentários desativados em Conheça os comandos da sua moto
Assim como as válvulas do coração servem para permitir a passagem do sangue bombeado, as de um motor de moto são responsáveis por garantir que a mistura de ar e combustível siga para dentro dos cilindros.
Mas, diferentemente do que ocorre com o músculo humano, nas motos há três diferentes tipos de comandos de válvulas (também chamados de árvores de cames): direto, indireto e o desmodrômico. No direto, o contato do comando vai no tucho e realiza a abertura da válvula. Esse é o sistema mais utilizado pelas fabricantes.
É adotado tanto em motocicletas pequenas, como a Honda CG Titan, quanto em superesportivas, a exemplo da Suzuki GSX-R 1000 R. O dispositivo desse modelo, aliás, conta ainda com variação do tempo de abertura das válvulas. Isso ocorre graças à força centrífuga, que altera o centro de massa dos ressaltos do comando.
No indireto, há um segundo componente de contato entre o comando e a válvula. Esse dispositivo pode ser roletado, ter um balancim ou balancim e vareta (como é o caso dos motores V2 da Harley-Davidson).
O ponto negativo desse sistema é o aumento do número das peças móveis, que gera risco maior de quebras. Por isso, é mais utilizado em motores de rotações baixas.
Tanto no comando direto quanto no indireto, as molas tendem a ceder com o excesso de trabalho. Assim, não fazem o fechamento completo. Isso leva a uma queima menos eficiente da mistura de ar e combustível e vai gerando depósitos no bloco do motor.
Já o sistema desmodrômico preza pela redução das peças móveis e é o único dos três que, além de comandar a abertura da válvula, também controla seu fechamento.
O direto e o indireto usam uma mola de retorno para levar a válvula à sua posição original. O desmodrômico força o movimento pelo ressalto da árvore de comando, do mesmo modo que ocorre na abertura.
A vantagem desse tipo de comando é evitar a flutuação das válvulas. Isso ocorre quando, em giros mais elevados, as molas não suportam a frequência exigida pela rotação do motor. O ponto negativo é o maior desgaste das peças por causa do contato direto e a necessidade de ajustes mais frequentes.
Atualmente, é utilizado apenas pela Ducati e se tornou sinônimo da marca italiana.
VEJA TAMBÉM: MOTOS BOAS PARA QUEM ESTÁ COMEÇANDO
Uma dica para quem está começando no mundo das duas rodas é evitar os modelos sem alavanca de embreagem, como os scooters, para que você possa se acostumar aos modelos convencionais de motocicleta antes de se aventurar ao que é mais confortável. Dentro desse quesito, escolhemos os modelos de melhor custo-benefício para quem está começando, como a Honda CG 160. Ela, assim como a maioria dos modelos escolhidos tem freios combinados (CBS/Combibrake/UBS) ou ABS, o que melhora a frenagem. A CG 160 parte de R$ 8.990 na versão Fan.
Com estilo mais moderno que a Factor, tem freios combinados também, e sai a R$ 9.990
Se você não faz questão do visual mais recente, mas sim da tecnologia dos freios combinados, a Honda tem a CG 160 Start, que tem visual antigo e preço mais em conta: R$ 7.990
R$ 8.890
A Bros segue a mesma linha de outros modelos apresentados aqui e indicamos a versão mais ‘completa’ ESDD, que tem freios combinados. Ela sai a R$ 11.990
Sem freios combinados ou ABS, a indicação na Crosser fica para a versão ED com freio a disco na dianteira, que garante melhor poder de frenagem. Sai a R$ 11.190
R$ 13.490
Com a mesma mecânica da Lander, a Ténéré 250 também não oferece freios combinados ou ABS, mas tem freios a disco e mais autonomia devido ao tanque maior, além de um estilo mais aventureiro e menos ‘cross’. O preço sugerido é de R$ 16.190
A trail XRE 300 da Honda é oferecida em opções sem e com ABS. Na versão com ABS há três cores e o preço é de R$ 17.990
A Yamaha Lander 250 é outra que não tem freios combinados ou ABS, mas ela só é ofecida com freios a disco nas duas rodas. O preço é de R$ 15.860
A CB Twister é oferecida em versões sem e com freios ABS. No caso, indicamos a versão com freios ABS que custam R$ 15.530.
Recém-atualizada, a Fazer 250 manteve boa parte da mecânica, mas alterou o visual para um estilo mais agressivo e parecido com o da ‘irmã’ bicilíndrica MT-03. Ela é oferecida só com freios ABS e custa R$ 14.990
Fonte: Jornal do Carro
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