mar 02, 2017 Cíntia Gomes Destaques, Veículos Comentários desativados em A “poluição automotiva” e a “violência social” (você sabe a relação?)…
Este tema intrincado é tratado por muitos, como aquela “canção infantil” relacionada ao Papai Noel…e isto norteia a sociedade a um lugar cada vez mais distante do “bem estar” social urbano. (e tudo isso atuado no alto de uma extensa “corda bamba”)
Todos deveriam saber que a poluição planetária tem na mobilidade urbana “um” dos seus principais alicerces, “manchando” desta maneira o cotidiano com tom particularmente virulento e desafiador quando não é encarado responsavelmente. (o desinteresse tocante ao assunto é conhecido como o “veneno dos envenenadores”)
Dizem que a sobrevivência da nossa espécie depende das escolhas de uma única geração…mas espero que não sejamos a decisiva, apesar de atuarmos no individualismo e desconsiderar que igualmente somos a maior ameaça ao futuro de nós mesmos. (semelhantes à família cujos componentes passam tanto tempo juntos, que esquecem da profundidade do “elo” que os une)
A Ciência e seus estudos comprovam que pelos escapamentos automotivos ocorre o “escapulir” de um número imenso de substância que no “acanhado tempo” alcançam concreta altitude na atmosfera. Agrupam-se e passam a constituir uma espessa camada gasosa que provoca o aprisionamento do calor, fornecido pelo ambiente urbano. (isto é o “efeito estufa”)
OBS: a origem do calor fornecido pelo ambiente urbano pode ser:
– asfalto, concreto, telhas, solo etc
Com o aprisionamento este calor não se propaga e tende a ficar acumulado, “bem junto” a nós, aumentando a temperatura local. (a este fenômeno damos o nome de “aquecimento global”, que é exageradamente mal entendido nesta fatigante vida humana no cotidiano)
Mas vou tentar remover essas “teias de aranha da desinformação” e com atrevimento farei analogias…
No inverno, quanto mais “cobertores” usa para se cobrir, mais aquecido você fica. (dúvidas até aqui?)
Bem, o calor que seu corpo irradia, fica aprisionado por debaixo das cobertas e assim não é dissipado/perdido. (não vai para o ambiente e permanece bem ali, “com” você)
Os “cobertores” simbolizam o papel dos gases emitidos pela poluição que ficam acumulados na atmosfera, e “você” é a fonte emissora de calor, isto é, representa o que é gerado pelo ambiente.
Estou tentando uma conversa em linguagem do cotidiano para que “você aprendiz do assunto” possa navegar sem medo. (idêntico ao viajante em terras conhecidas)
Dizem os estudiosos, – e isto deveria ser discutido de maneira mais rigorosa -, que o aumento da temperatura em determinado ambiente local, favorece como consequência todos os tipos de violência. (creio não ter que ser um guru carismático para concordar)
Isto representa o nascedouro de violências que podem ser tanto pessoais (crimes), como as interpessoais (guerras)…tendo potencial até mesmo para causar alterações nos governos e queda de civilizações. (seria boa ou má notícia para a política nacional? – política que a cada dia aumenta a reputação da “completa falta de escrúpulos”)
Há confirmações de que o aumento de 2,0 °C – dois graus Celsius -, previsto para as próximas décadas, pode originar um crescimento de até 50% no número de guerras civis. Mas a sociedade continua supermotivada unicamente por determinada combinação de cumplicidade, chantagem e desordem social. (desta forma resolvemos fingir que o erro está certo e insistimos em desconsiderar as informações)
O cidadão – na maioria -, não sustenta carinho com este tema…e continua a “ir a pé” pela atitude covarde de não assumir o problema. (por vezes penso que a origem é a falta de valores coletivos)
Cito alguns exemplos de situações ocorridas que sob esse aspecto fantasmagórico estão diretamente relacionadas à alteração climática:
– Ataques internos que ocorreram em períodos de secas na Índia;
– Confrontos étnicos na Europa;
– Guerras civis na África e outros.
OBS: isso deveria originar inquietude no cidadão, pois ninguém aparentemente consegue explicar completamente como essas disputas acontecem. (mas agora você pelo menos pode saber onde fica o “norte” dos motivos)
E no passado?!
Bem, o fim da civilização “Maia” pode estar ligado à determinada seca prolongada, assim como o término da dinastia “Tang” na China também. (para estas e outras conclusões não descritas, houve estudos envolvendo 190 pesquisadores que analisaram o período compreendido entre 8000 a.C. – antes de Cristo -, e o atual momento)
Mas como nossa ignorância a respeito obscureceu a verdade, chegamos ao ponto de dizer que todas estas “crueldades” são culpa da natureza. (oferto a essa conclusão um muro de silêncio e de desprezo)
Mas a mudança climática não é parceira da “alienação da realidade” e para tanto concedo destaque para duas outras possibilidades:
1ª) Hostilidade: Quando é mais quente – temperaturas mais elevadas -, a “neurofisiologia” – funcionamento do sistema nervoso -, nos predispõe para a violência.
2ª) Econômica: Nos países muito agrícolas o “calor” ou as “inundações” podem arruinar a colheita e gerar o desespero que levam à violência.
(isto não é premonição e nem impressão enganosa. É constatação)
No futuro a escassez de recursos ligados às mudanças climáticas certamente originarão mais conflitos, acarretando perdas cada vez mais pesadas a sociedade.
Veja que já presenciamos a migração de pessoas forçadas a deixar o seu “habitat” devido à seca, a ideologias e à fome…e de maneira não tão profética ficamos sabendo que em muitas regiões os “refugiados” encontram hostilidade e violência por parte dos habitantes das terras em que chegam. (a mídia nos inunda diariamente com informações e imagens sobre isto)
Muitos afirmam que a semente de tal “armagedom” seguramente tem entre suas origens os meios de locomoção humana moderno. (como automóveis, caminhões, motos etc)
OBS: a palavra “armagedom” acabou virando sinônimo de fim dos tempos no vocabulário atual; sinônimo de grandes eventos catastróficos.
A poluição ocasionada pelos veículos como já mencionamos afeta o clima, que afeta o ciclo da água. (isto é, fica chovendo mais em alguns locais e menos em outros!)
OBS: preste bem a atenção: O CICLO da ÁGUA é também AFETADO pela POLUIÇÃO AUTOMOTIVA.
Já ouviram falar das “Guerras pela água”?
Dizem os mais otimistas que as guerras no próximo século acontecerão também por causa da água…e acontecerão principalmente pela sua falta. (as questões que nos dividem como cidadãos, famílias, religiões e nações, atingirão proporções esmagadoras – e as escolhas serão mais difíceis do que nunca)
O Brasil é uma exceção entre os países em desenvolvimento…(detemos invejáveis 13,7% de toda a água doce disponível no planeta e isso certamente incentivará uma divisão global da água)
No futuro essa divisão também poderá estimular conflitos e hostilidade entre os países que têm água – Brasil -, e os países incomodados por não terem – os demais.
Está claro que à medida que a água se torna mais valiosa os riscos de conflitos futuros em relação às suas fontes aumentarão. (então não esperem que a lucidez venha a surgir originada do sofrimento – a “famigerada” teoria do inconsequente)
Que tenhamos “sim”, a responsabilidade de criar maneiras mais sensatas de soluções, e que assim possamos deixar de colorir de preto o nosso ambiente.
A sociedade deve decidir urgentemente entre o convívio consciente ou…pela provável extinção humana – originada pelo uso de atitudes irresponsáveis e individualistas. (tomar conhecimento dos problemas ambientais pode ser simplesmente um lugar para começar)
Somos capazes de “sonhar” os mais belos sonhos e da mesma forma também “abrigar” os mais escuros pesadelos. (e o leitor há de saber quão muito fundamento há nesta afirmativa)
Agimos tal qual o “Band-Aid” – com soluções rápidas para uma crise que é concretamente mais profunda. (estas ações servem exclusivamente para salvar vidas em curto prazo)
Sabemos que a verdadeira harmonia social é mais do que a simples ausência de disputas; ela é como o “entendimento duradouro” que ocorre tanto no coração como na mente de cada indivíduo. (e continuamente acontece bem antes de realizar-se entre o cidadão e a sociedade).
Fonte: Portal do Trânsito
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