jul 11, 2018 Luana Destaques, Veículos Comentários desativados em Venda de motos volta a crescer no 1º semestre depois de 7 anos
Emplacamentos tiveram alta de 6,9% de janeiro a junho de 2018. Mesmo assim, nível de vendas ainda é menor que o de 2005.
A venda de motos novas voltou a crescer no 1º semestre de 2018 depois de 7 anos. De acordo com a associação das concessionárias, a Fenabrave, o segmento teve alta de 6,9% no acumulado de janeiro a junho, em relação ao mesmo período de 2017.
Foram 456.889 unidades emplacadas no ano, enquanto o setor havia alcançado 427.275 em 2017. Mesmo assim, o nível de vendas atual é menor que o de 2005, que teve 481.098 motos emplacadas nos primeiros seis meses.
“Temos boas perspectivas para o ano pela recuperação da renda das classe C, D e E, que são as maiores compradores de motos de baixa cilindrada”, disse Celso Porto, vice-presidente de motos da Fenabrave.
Também ajuda na recuperação uma maior disponibilidade de crédito pelos bancos. Segundo a entidade, a cada 10 pedidos de financiamento de motos pelo menos 2 estão sendo atendidos, contra 1,7 no começo do ano.
O financiamento responde por 40% das vendas de motos, o consórcio 33% e as compras à vista 27%.
Greve atrapalhou vendas em junho
O mês de junho fechou com 74.089 motos vendidas no Brasil, o que representa uma leve alta anual de 3,22%, comparado a junho de 2017. Mas a greve dos caminhoneiros acabou afetando o desempenho do setor. Na comparação com maio, os emplacamentos caíram 8,83%.
Segundo Celso Porto, a queda de 8,8% de maio para junho só ocorreu pelos “problemas de abastecimento provocados pela greve dos caminhoneiros, que deixou sem transporte a zona franca de Manaus”.
“Sem a greve, o resultado teria sido positivo. Houve uma ‘gap’ de pelo menos 20 dias, primeiro foram as motos que ficaram presas lá (em Manaus), depois as peças não chegaram para a produção. A situação ainda está se normalizando”, completou Porto.
Indian deixa o Brasil
Apesar da reação que o setor de motos apresenta em 2018, a americana Indian Motorcycle não resistiu ao baixo desempenho e suspendeu sua operação no Brasil.
A Polaris, dona da marca, afirmou que a saída da Indian do Brasil ocorreu por conta da falta de rentabilidade e do mercado de motos em crise nos últimos anos.
“O Brasil tem muitos entraves para o consumo e é muito grande. Para abranger todo o país, precisa trazer muito capital. É preciso planejar muito bem”, disse o executivo da Fenabrave, se referindo a saída da marca do país.
Ele falou também sobre o segmento das premium, no qual a Indian se encaixa. Para ele, as motos de luxo que estão bem, mas podiam estar muito melhor. “A ‘crise’ do segmento premium é de segurança, não fosse o medo esse mercado seria pelo menos 50% maior no brasil”, explicou.
Fonte: G1
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